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Saúde Financeira: Quando as finanças interferem na saúde mental

Atualizado: 20 de mar.

A maneira como os meus clientes lidam com as finanças é por vezes uma demonstração de como está a sua saúde mental.


Falar sobre as finanças deveria ser tão comum quanto falar sobre o trabalho e o relacionamento. Mas, a maioria das pessoas se esquiva de entrar em assuntos relacionados ao dinheiro.


Posso dizer a você, como psicanalista clínica e terapeuta, que falar sobre dinheiro e as finanças em geral, é um tabu muito maior do que falar sobre sexo.


Por vezes, uma saúde mental inadequada pode influenciar os gastos compulsivos, a falta de organização financeira e a ausência de projetos para o futuro. Mas, também é bastante comum que a saúde mental tenha sido prejudicada inicialmente pela falta de uma educação financeira.


Esses prejuízos se tornam um ciclo em que a saúde financeira inadequada, por exemplo, gera ansiedade ou depressão, que por sua vez, aumentam as despesas e, assim o ciclo continua agravando cada vez mais a saúde mental.


As dificuldades financeiras influenciam três vezes mais o surgimento de ansiedades e depressão do que as dificuldades em outras áreas da vida.


Algumas pessoas sentem pavor de encarar a própria realidade financeira e, apenas se dão conta de que não poderão saldar suas dívidas quando as faturas e boletos de cobranças chegam.


Quando os prejuízos financeiros já existem, cuidar da saúde mental ao mesmo tempo em que a pessoa toma consciência de que precisa aprender a cuidar da própria finança, é a melhor maneira para superar os dois desafios.


A facilidade com que hoje podemos utilizar os cartões de crédito, é um dos fatores que influenciam o endividamento, a compra de bens e produtos dos quais não precisamos, e a impulsividade no momento da compra.


Para ajudar você a repensar a sua saúde financeira e a saúde mental, separei as seguintes dicas para você refletir:


A primeira dica é cuidar da saúde mental ao mesmo tempo em que você cuida da saúde financeira. É possível buscar por seu bem-estar e diminuir o endividamento ao mesmo tempo em que você procura compreender os reais motivos por detrás das dificuldades financeiras.


A segunda dica é encarar a sua realidade financeira e emocional. Fazer um balaço do quanto você tem de despesas e dinheiro em caixa para quitar as suas dívidas vai ajudar você a repensar o seu cenário atual.

Ao mesmo tempo, pensar sobre o quanto você tem se sentido feliz ou entristecido pode ajudar você a criar um cenário em que possa viver suas emoções de forma que contribuam para a sua saúde mental e, bem-estar.


A terceira dica é elaborar um plano para superar suas dificuldades financeiras e conflitos emocionais. Você poderá começar com metas a curto e médio prazo até que seja possível fazer planos com metas de longo prazo.


A quarta dica é procurar melhorar a sua saúde mental e bem-estar, incluindo em seu planejamento atividades que gosta de fazer e procurar por soluções que não sejam tão custosas financeiramente.


A quinta dica é procurar se informar o quanto for possível sobre organização financeira e planejamento financeiro. Ao mesmo tempo, procure saber mais sobre saúde mental e, como você pode praticar o autocuidado.


A sexta dica é fazer sessões de psicoterapia. Você não faz ideia do quanto a psicoterapia com a psicanálise clínica pode ajudar você a encontrar os motivos por você se endividar ou não saber lidar com dinheiro, a dificuldade de elaborar planos e metas e, a ausência de boa gestão e controle das emoções.


Agora que você sabe da relação entre a saúde financeira e a saúde mental, está preparado para começar a sua psicoterapia para fortalecer suas boas emoções, melhorar a autoestima e aprender a gerenciar suas emoções para organizar melhorar as suas finanças e fazer bom planejamento para o futuro?


Cinthia Marco, Terapeuta

Você está a um clique para ficar bem em menos tempo do que imagina!


 
 

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